08/07/2011

Resenha: Hex Hall, Rachel Hawkins



Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais... E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc. E a tendência de Sophie para encrencas não decepciona. Já no fim do primeiro dia, ela acumula problemas: três poderosas inimigas que mais parecem supermodelos, uma fantasma que cisma em persegui-la, uma paixonite idiota pelo feiticeiro mais charmoso da escola — e ele tem namorada, mas como Sophie poderia saber? Para piorar, sua companheira de quarto é a pessoa mais odiada do campus, e a única vampira entre os alunos... Sim, os sanguessugas não têm boa fama, e uma série de ataques a estudantes acaba fazendo da única amiga de Sophie a suspeita número um na mira do Conselho e da direção da escola. Isso não é tudo, e Sophie precisa se preparar. Uma antiga sociedade secreta determinada a destruir todos os prodígios, inclusive e principalmente ela, parece estar mais próxima do que nunca de Hex Hall. Sophie terá de descobrir, do que sua magia é capaz e, sobretudo, suas origens e quem ela é de verdade.
Hex Hall é uma estória leve, divertida e envolvente, mistério e suspense que te prende do inicio ao fim.
Hawkins realmente sabe como matar uma pessoa de curiosidade (um fator que faz você ler o livro em um dia), é impossível conseguir descifrar o mistério em torno de Sophie antes de chegar ao final da estória, quem iria imaginar que ela ... é claro que eu não vou contar!
Ótima narração, o livro é narrado em primeira pessoa, por Sophie, e não me irritou (o que acontece com frequência) ela não fica se lamentando toda hora apesar dos pesares.
Sentenciada  a ir a Hecate Hall por seu pai, no primeiro dia de aula ela consegue três bruxas negras como inimigas, uma paixonite ridícula e clichê pelo feiticeiro mais gato da escola, é atacada por um lobisomem, sua colega de quarto é a única vampira e o ser mais odiado em Hex Hall, e tem direito exclusivo a um fantasma à perseguindo.

Sophie é muito divertida, desligada, sarcástica ao extremo, é impossível não rir com suas tiradas, as piores situações sempre são motivos para uma piada. Ela com certeza entrou para a minha lista de personagens favoritos, empatando com Rose Hathaway (diva). 
"Abrir Hex Hall foi como abrir uma caixa de chocolates, ao revelar-se impossível de exercer qualquer tipo de auto-controlo! Houve, pelo menos, uma gargalhada por página, uma protagonista esperta e auto-depreciativa, Sophie Mercer, e um misterioso assassino que fez com que as páginas passassem por si próprias, ou se calhar a culpa foi de um dos Prodigium! Conclusão, fui enfeitiçada por Sophie Mercer!" 
Becca Fitzpatrick
Também adorei Jenna, a colega de quarto de Sophie, ela também é do tipo "perco o amigo mais não perco a piada". 
“Em vez de Twilight Zone, aquilo deveria se chamar “zona do Meu Deus, quanta coisa rosa. [...] No entanto, o quarto parecia ter sido decorado pela filha maldita da Barbie com a Moranginho.” Pág 39“ – Archer não é fofo – corrigiu ela. – Cachorrinhos são fofos, bebês são fofos, eu sou fofa. Archer Cross é totalmente gato. E eu nem gosto de meninos”. Pág 89 
Para quem gosta de mistérios e muitas surpresas eu recomendo. Com toda certeza esta entre os melhores de 2011.

Beijos!
Até a proxima!

Um comentário:

  1. Não conhecia o livro, mas fiquei curiosa pra ler!
    E que capa linda! Amei! Aliás, a menina da capa me lembrou a Katy Perry hehe!
    Beijos!
    www.minha-vida-literaria.blogspot.com

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